19 de maio de 2009

A arte da tecnologia

Quem diria, há uma semana li uma reportagem que uma atleta de natação do clube Pinheiros, Ana Carvalho, pagou R$1.300 em um maiô da marca Jaked. Na matéria ela disse que havia encomendado um maiô, mas não chegou a tempo para o Troféu Maria Lenk, realizado no Rio de Janeiro e a última seletiva para o Mundial de Roma. Quem vendeu o traje que gerou polêmicas desde seu lançamento onde atletas bateram recordes de muitos anos, foi a atleta Fabíola Molina.

O pai de Ana Carvalho desembolsou a quantia e a filha foi para a piscina nadar os 50m peito. Com todo o treinamento e a ‘ajudinha’ do maiô ela conseguiu o feito, entrou na lista de brasileiros a participar do Mundial. Tudo bem que o mérito é do atleta que passou semanas, meses treinando para conseguir um ótimo resultado, mas que o traje ajuda, ajuda mesmo.

A FINA (Federação Internacional de Natação) vendo que os recordes não duravam nem um mês, resolveu fazer testes nos tão famosos maiôs. E o resultado, o Jaked e o X-Glide foram vetados. E agora os recordes batidos com ele serão anulados.

No começo do ano a FINA proibiu o uso de duas peças na hora de nadar. Agora com esta tecnologia toda voltada para que o nadador flutue mais e deslize mais na água, pode acabar com os treinamentos. O maiô não ajuda sozinho, mas faz a diferença. Se todos os nadadores brasileiros tivessem acesso aos modelos de traje seria mais justo as competições. Mas os preços não alcançam a todos.

Acho que o certo é voltar a famosa sunguinha e maiô. Como disse o ex-recordista Djan Madruga, que viu seu recorde de mais de 20 anos ser batido. Em suas palavras ele disse que daria o prêmio em dinheiro quem conseguisse bater o recorde só de sunga.

Um comentário:

Yasminne disse...

É, gente torcendo pela sunguinha não vai faltar... hauahauahuahua