31 de dezembro de 2008

2009

Pois é.....2009 tá aí...Ano novo vida nova......Vida nova não, a vida continua as mesmas....OS amigos os mesmos, as alegrias e tristezas as mesmas...A única coisa que muda são as promessas, promessas de ser uma pessoa melhor, de ter um ano melhor.....Então meus queridos e minhas queridas que 2009 seja um ano repleto de coisas boas, de sucesso e de muitas alegrias pra todos.....Amigas RUTÍLICAS adoro vocês e que em 2009 nossa mesa seja farta de muitas coisas, mas a principal de todas: ESPERO QUE NOSSA AMIZADE CONTINUE PROSPERANDO COMO O NOVO ANO QUE ESTÁ CHEGANDO......Rimou.....Grande bjo pra todos e até ano que vem.......

30 de dezembro de 2008

Quase lá

Um pouco mais de 24 horas para 2008 acabar. Afinal foram 366 dias de muita farra, muito sol, muita chuva, encontros e desencontros. Em 2008 amigos conhecemos, amizades acabaram, viagens e histórias surgiram para deixar o ano repleto de recordações boas e ruins.

As lembranças boas ficaram guardadas na memória. E quando lembradas, aquele sorrisinho no canto da boca surgirá para deixarmos a imaginação fluir.

As lembranças ruins também serão lembradas. Mas estas cada vez que recordadas vai ser um guia para fazermos as coisas certas e aprender com alguns erros.

Então, Feliz 2009. Que neste ano que chega às alegrias sejam multiplicadas, as tristezas subtraídas, as amizades somadas e as duvidas divididas.

29 de dezembro de 2008

Lembranças...


Quando chega o fim do ano, junto com suas comemorações de Natal e Ano Novo, minha mente se enche de lembranças. Me lembro dos meus avôs. O avô materno, falava com minha mãe que era pra ela parar de me dar comida na boca, que eu ja era muito grande pra isso. Regina, deixe essa menina comer sozinha! Até quando vai ficar insistindo nisso? Se quizer comer, que coma! Com o tempo, a memória começou a falhar. Era o Alzheimer que começou a adoentá-lo. Lembro-me daquela figura deitada em um colchão d'água. Pouco se mechia. Minha mãe e eu o visitávamos. Eu chegava, lhe dava um beijo na testa e me sentava ao seu lado. Não tinha muito o que dizer. Era uma criança de apenas sete anos. Só o que sabia é que amava aquele Ser que nem mais se lembrava de mim. Depois, eu saía para brincar com meus primos. Minha mãe dizia que Vovô Justino falava sobre mim, para ela. Ele dizia: Regina, você não viu que menina linda veio me visitar. Fique aqui comigo que logo ela volta e eu te apresento pra ela. Ela sempre vem. Chega, me dá um beijo na testa, fica paradinha aí mesmo onde você está e fica me olhando. Não se vá, que logo ela volta. E eu sempre voltava mesmo. Mas aí, ele já não se lembrava mais de mim... Agora, gostaria de poder voltar. Mas é ele quem não volta!

25 de dezembro de 2008

Risos e sorrisos.


-E um feliz natal para todos que estão nessa mesa!
-Apoiado!
-Eu proponho um brinde...

Copos tilintando.

23 de dezembro de 2008

Apenas observe

Em um dia comum sentado na rua um menino chorava. Era aquele choro intenso com soluções. Aquele choro que dói o coração e dá um nó na garganta. Ali sentado no meio fio, no meio da multidão, o menino de aproximadamente 10 anos estava. E eu me perguntava: Será que só eu to vendo aquele menino chorando? Será que ninguém vê que ele pode estar perdido? Será que ninguém vê o choro e quer saber o motivo? Pelo visto, ninguém estava reparando.

Fiquei observando por um tempo e observei as pessoas ao redor também. Algumas quase pisavam no menino, outras desviavam achando que o menino queria uma esmola. Aquela cena foi me dando um aperto, nem o policial foi até o menino saber o que ele tinha.

Não resistindo sentei ao lado do garotinho. Sentada ao seu lado, perguntei: Tudo bem? Ele sem virar o rosto balançou a cabeça dizendo que sim. Mas o que chamava a minha atenção era o olhar fixo no outro lado da rua. Decide acompanhar aquele olhar cheio de lágrimas e me deparei com uma loja de brinquedos. Dentro da loja, havia crianças com pais, tios e avós. Meu coração apertou mais ainda. Com isso, coloquei as mãos no ombro do garotinho e perguntei mais uma vez: Tudo bem? Ele continuou com o olhar para a loja e respondeu: Eu nunca ganhei um presente e chorou mais ainda. Meu coração apertou e eu já não continha as lágrimas. E ele ainda acrescentou: mas nem importo com presentes, só queria sentir como é ter uma família alegre e saber como é comemorar o natal com ela.

Sem saber o que fazer, abracei-o e chorei. Ele apenas olhou para mim e colocou as suas mãozinhas em cima da minha e disse: Obrigado. Não entendi o que ele quis dizer com isso. E ele disse que fica sentado ali todos os dias e ninguém nunca veio conversar com ele. Ele agradeceu de novo e falou que agora ele sabe que pelo menos ele existe para alguns.

--- Isso na verdade não aconteceu comigo, mas pode ter acontecido com qualquer um. Ou não, se cada um reparar ao redor e não olhar só para o que interessa, vai encontrar meninos assim, sentados pensando na vida.

--- O natal é a época de mostrar carinho e ser feliz. Não precisa dar presentes, apenas uma simples conversa pode ter um grande significado.

Um Feliz Natal para todos!

22 de dezembro de 2008

Humanidade Desumana



Enquanto a população brasileira se comove com a tragédia causada pela chuva em Santa Catarina e envia donativos de todas as partes para tentar suprir um pouco as necessidades dos desabrigados, tem gente que se aproveita da situação e pensa que os galpões onde foram guardadas as doações são grandes supermercados. Fiquei espantada quando vi nos telejornais que alguns dos "voluntários" estavam enchendo carrinhos de supermercados com as doações. É muita sacanagem com quem realmente está precisando de ajuda e que não tem a menor idéia de até quando vai ter que depender da boa ação de outros, que nem sequer conhece. Por que será que nós, os seres humanos, sempre achamos que temos de ser reembolsados pelo que fazemos aos outros? Acredito que ser solidário é o mesmo que querer ajudar alguém, sem cobrar pelo seu ato de bondade. O pior é que além dos voluntários que estavam trabalhando na separação e entrega dos materiais, os soltados do Exército Brasileiro também levavam consigo o que não lhes pertencia. Sinceramente, fiquei muito envergonhada pelo que vi. Envergonhada pelo que o homem pode fazer. Imagino quantas pessoas deixaram de mandar doações ao verem para onde realmente estava indo o que antes lhes pertencia. O pior é que a chuva ainda ronda nosso país. Algumas cidades do Espírito Santo e de Minas Gerais também já estão sofrendo com o teor das chuvas. Nos resta esperar pra ver se a justiça será feita para aqueles que quizeram se aproveitar da fraquesa dos outros e, desejar que as catástrofes acabem logo!

18 de dezembro de 2008

Detalhes

Sentado no costumeiro banco da costumeira praça, ele observava os pombos. Bem típico de um homem daquele tipo, sem grandes objetivos na vida. Nao se sentia sozinho, longe disso. Para ele as coisas já estavam acontecidas e o tempo não o ajudara nessa questão: tudo o que foi feito passou e não tem mais como mudar. É assim que deve pensar um homem daquele tipo.

Pois parado ali ele, que nunca se considerou nostalgico, agora se lembrava de algumas das coisas que passam e não podem ser mudadas.

Lembrou-se dela e da única vez que saíram juntos. Ele era bem mais jovem. Época em que seus cabelos ainda eram negros, bem negros, e ele não usava óculos. É certo que era um rapaz garboso, como costumavam dizer, mas tímido, coitado. Não conseguia se dar bem com as mulheres. Embora não concordasse, as pessoas o achavam muito perfeccionista. Ora! Mas que engano, nunca foi perfeccionista, essa é a verdade.

Mas sempre que se lembrava dela, sentia algo estranho. Arrependimento? Não, imagine! De qualquer maneira, nem era um sentimento importante. Pelo menos é assim que ele achava.

Sobre ela, suas lembranças eram bem nítidas. Uma mulher tão diferente dele. Um ser que era pura atitude e usava um vestido preto de-co-ta-do! Cruzava e descruzava as pernas e inibia ele, ainda rapaz. Os cabelos soltos e o perfume forte que declarava: sou uma mulher ousada. Antes que ele pensasse em chamar o garçom, ela levantou o braço, muito branco por sinal, e o chamou. Ele se assustava a cada gesto. Onde já se viu, mulher daquela época não chamava o garçom! Era gulosa de informação e não parava de falar. Observando aquela linda mulher, notou que era perfeita. Perfeita, se não fosse por um detalhe, roia as unhas. Ela falava com aquela voz rouca e ele olhava para suas mãos. "Ah! A comida chegou! Ouvi falar que a comida daqui é ótima! Você está me ouvindo?". Estava, estava ouvindo, mas vendo também. Ela levou as mãos aos talheres e ele seguiu as dez unhas pequenas e comidas.

-Tchau! Adorei tudo!
Despediu-se ela, com um ousado beijo no pescoço dele.

-Er... foi bom.
Disse ele, esquecendo-se de ficar vermelho e vendo as mãos dela segurando a bolsa.

-Então, posso te ligar?

-O que?

-Posso te ligar?

-Deixa que eu te ligo...

Ele nunca ligou. Não sabe bem o porque, mas nunca ligou.

16 de dezembro de 2008

O que dizer?


Nem começou a semana e as pessoas não perdoam. O assunto mais comentado foi a ‘excelente’ atitude de um jornalista iraquiano. O que passou na cabeça dele para arremessar os sapatos durante uma entrevista coletiva? Quem não queria ajudá-lo a acertar o alvo: George W. Bush?

Vamos considerar os fatos. O jornalista pode até está errado, mas o presidente dos Estados Unidos também não estava certo. O que ele foi fazer no lugar onde causou tanta destruição depois daquela guerra sem explicação. O jornalista iraquiano fez o que a população do seu país e não só de lá como do mundo inteiro: queria acertar o presidente em cheio.

Bush deveria agradecer. Com o ótimo reflexo que ele teve, ele escapou de um par de sapatos no meio da testa. Mas o mundo adorou a cena, e não deixou por menos. Um dia depois do ‘incidente’ já montaram um jogo que circula na web para ver quem consegue acertar o presidente dos EUA.

O vídeo da ‘sapatada’ é o mais acessado e o jogo vai virar a febre do momento.
Confira: http://bushbash.flashgressive.de/.

15 de dezembro de 2008

O Frio do Abandono


Estou congelando. O frio que invade meu corpo me faz definhar aos poucos. Tu és para mim como um vendaval que chega de repente e se vai sem avisar. Tornaste minha vida mais feliz e até me arrisco a dizer que, contigo, aprendi a ser quem sou. O inverno está me matando lentamente, pois não tenho a ti para me aquecer.


E agora? O que posso esperar da vida e do futuro? Nossos planos eram tantos e tão bonitos que não acredito que tenhas me abandonado dessa forma. Para mim, não existe verão sem ser ao lado de ti. Os dias quentes não existem sem tua companhia.


As lembranças vão e vêm a todo momento em minha mente. Posso apostar que não pensaste em mim antes de me deixar. Um amor como o nosso não pode acabar assim, como se fosse um caso qualquer. Tenho certeza que vives um caso nesse momento. Acreditas realmente que ela te dará tudo o que fui capaz de te dar? Não podes ser tão ingênuo assim.


Sabes que jamais encontrarás alguém que te complete como eu. Lembra-te das loucuras que fiz por ti, por teu amor. Deves estar pensando que sou louca por escrever tudo isso. Mas saibas que não sou. Lembro-me de tudo o que disseste sobre o fato de não gostar mais de mim, só não posso aceitar viver sem tua companhia.


Disseste que devo aprender a levar minha vida longe de ti, mas, para mim, essa possibilidade não existe. Não posso aceitar ser abandonada. Sei que posso conseguir outro para me fazer companhia. Mas quem disse que é isso o que quero? Saibas que nunca mais serei feliz.


Pois bem, escrevi tudo isso para que leias assim que meu corpo for encontrado. Agora, o gás já está tomando conta de meu pulmão. Assim que estiver morta, saibas que estarei mais feliz com toda certeza e tu carregarás esse peso por todo o resto da vida. O peso por matar seu amor.

11 de dezembro de 2008

Do cotidiano

O metrô estava demorando muito, contribuindo para minha impaciência. Mas a tal demora não fazia seu trabalho sozinha, era ajudada pelo sol que batia direto no meu rosto, aumentando o calor. O dia já não tinha sido o melhor e meu cansaço era prova disso. Além de tudo minha tpm estava aflorada e uma mulher não consegue ocultar isso, por mais que tente.

Eu só notei que meus pés batiam no chão, fazendo uma espécie de batuque sem ritmo, quando senti um olhar maldoso sobre mim. Era de uma senhora, sentada ao meu lado, que já mostrava rugas e usava um penteado desgrenhado e antigo. Ela não emitiu nenhum som, mas os seus olhos diziam com muita clareza: "Pare! O barulho que seus pés fazem me incomoda".

Não exitei em encará-la, uma vez que meu mau humor estava no limite, notei suas sombrancelhas franzidas. Imitei o gesto e decidi aumentar o ritmo descontrolado dos meus pés. Agora ela, que não parava de me olhar, emitia sons do tipo: "humpf". Estavam mais para grunidos, eu pensei. Não satisfeita adicionei barulhos com as mãos, batendo em no meu colo.

Fiquei feliz de saber que um olho não machuca ninguém, apesar da frase "te fuzilar com os olhos". Comecei a fingir dissimuladamente que não via. Percebi que estava gostando daquilo, como se fosse o troco para meu dia ruim, como se aquela mulher fosse a culpada. As provocações se estenderam por cinco longos minutos, até chegada do metrô.

9 de dezembro de 2008

\ º-º / Férias \º-º/

O momento mais esperado por todo ser humano. Eu quero que apareça o que não gosta desta palavra e não passa o ano inteiro pensando neste momento. O melhor momento do ano, da vida, do trabalho, das aulas...

Este é o momento de rever amigos, fazer coisas que não tinha tempo de fazer, ficar deitado no sofá vendo filme. Reclamar que as horas não passam que o tédio está matando e não existe nada na TV. Esquecer o dia da semana, porque todos são sábados, domingos e feriados para você. Dormi tarde e acordar mais tarde ainda e com sono. Sair para as baladas no domingo, segunda e dias normais da semana sem se preocupar que no outro dia precisa acordar cedo para estudar ou trabalhar. AH VIDA BOA!!!

Então o certo é aproveitar, porque como diz o Capital Inicial: Tudo que é bom dura pouco. E as férias passam voando. Ainda quero saber por que os dias de aula e trabalho são grandes e as férias tão curtas.

4 de dezembro de 2008

Diálogo

- Acho que está na hora. Nós deviamos...
Ele disse em um tom eufórico, olhava para os seios dela e mais nada o interessava.

-Será?
Ela disse em um tom de dúvida, mas já tinha notado que ele olhava para seus seios. Tudo bem, sabia que eram bonitos e sabia que ele gostava.

-Sim!
Ele afirmou com convicção, já tentando desviar o olhar para os cabelos ruivos que caíam nos ombros dela. Tinha notado que ela notara que ele estava olhando para aquele belo par de seios.

-Mas, meu bem, está muito cedo...
Ela tentou convencê-lo ao mesmo tempo em que se abaixava um pouco para deixar o decote bem a vista. Havia notado que ele notara que ela tinha notado que ele notara seus belos seios.

-Tudo bem...
Disse ele, agora com um tom bem triste. Não ia insistir dessa vez, já sabia que ela era dífícil e mais ainda, sabia onde essa conversa ia parar. Se contentou em voltar a olhar para seus seios. Ele gostava deles e sabia que ela sabia disso.

3 de dezembro de 2008

Mãe ( Madrasta ) Natureza

Deus é pai não é padrasto, já dizia o ditado popular. Mas a mãe natureza pode se tornar madrasta, e por sinal muito má quando a humanidade não a respeita.

Acompanhando todos esses desastres quem vem ocorrendo pelo mundo, particularmente o de Santa Catarina, percebi que o que está acontecendo é apenas a resposta da natureza a degradação que vem acontecendo no nosso meio ambiente. Tanto desmatamento, tanta poluição, tanta falta de respeito com a natureza, será que isso é normal?

Será que nossos filhos ou netos vão poder ver a dimensão da nossa Amazónia? Essas são perguntas que sinceramente acho que ninguém sabe responder ainda. Mas pelo andar da carruagem com certeza a resposta vai ser negativa. E o pior é que essa realidade de crueldades está bem mais perto do que possamos imaginar.

Por isso galerinha está mais no que na hora de revermos nossos atos e passar a mudar as coisas. Não digo mudar o mundo por que isso seria muita pretensão. Mas mudar a nós mesmos, nossas famílias, vizinhos por que uma grande revolução é assim que começa.... Que pararmos de pensar em nós mesmos e pensarmos nas futuras gerações que estão por vir... Por que talvez, as futuras gerações só saibam o que uma floresta através de uma foto ou um livro.

E tomem cuidado por que por enquanto a resposta da natureza chegou apenas em Santa Catarina, e quando chegar aqui em nossas casas?
O QUE VAMOS FAZER ?????

2 de dezembro de 2008

Pense na vida

A vida mostra que somos capazes de realizar todos os nossos objetivos.
Basta ter coragem de ir em frente e lutar por eles.
Caminhos sempre existiram, não importa se é o certo ou o errado.
Diante disso, temos medo de ter cometido o maior erro na nossa vida.
E pensamos nesses detalhes para não fazer nada parecido
Ficando com o medo no sangue ou a coragem na pele.
Gostando ou não, já foi feito ou nunca mais será realizado
Hoje, não podemos reclamar das coisas que fizemos no passado
Isso, simplesmente não dá para mudar.
Julgamos pessoas inocentes
Lutamos por causas perdidas
Mudamos para sentirmos melhor
Nada, nada é por acaso.
Objetivos. Todos têm.
Para ir em frente basta seguir o caminho
Queremos ganhar na vida
Rimos dos desastres e das felicidades
Sentimos saudades
Tudo muda a nossa volta
Ultimamente rápido demais
Viva.

Então porque não perdoar as pessoas e viver a vida do jeito mais simples de ser. Viva com intensidade, viva cada momento. Você nunca vai saber quando será o último.

1 de dezembro de 2008

Dia Mundial de Luta Contra a AIDS


Passei por aqui pra lembrar a todos que hoje é o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. Desde que se ouve falar dessa doença, ouve-se também as recomendações com respeito aos cuidados que devemos tomar para não elevarmos ainda mais os índices de portadores desse vírus. Não preciso dizer sobre a camisinha, certo?! Sei que não tenho filhos, muito menos da idade de vocês, mas espero realmente que cada vez mais nós, os jovens, saibamos cuidar de nossa saúde e das vidas que colocaremos no mundo seja agora ou no futuro.

A foto acima faz parte das atividades ligadas a esse tema e trata-se de um jovem que permanecerá o dia todo dentro de uma bolha, sem contato algum com as pessoas do ambiente externo. "O Preconceito Isola", esse é o tema retratado na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

27 de novembro de 2008

E tinha muita água...

Eu vi sujeira e pessoas. Vi lama e tinha um rato, não, me enganei, eram vários ratos. Sim, e tinha água, muita água. Eu andei e sujei meus pés e minhas roupas molhadas. Vi correria e uma boneca que segurava uma menina. Tinha, tinha tijolos e barro e tinha lama. A água não parava e eu vi pessoas e um poste. O poste tava no chão e as árvores e o poste também. Minha mão, minhas mãos estão sujas e meu cabelo. Tinha muita água, continua tendo, mas tô com sede. Tô com fome. Tô com medo. Eu vi lágrimas e eu também fiz isso, eu fiz lágrimas. Tinha um sorriso, não sei ao certo. É, agora me lembro, eu vi um reencontro e um sorriso, lembro, lembro sim, eu achei bonito. Mas agora tô triste. Tô com dor no corpo, dor na mente. E.. eu vi, vi sujeira e pessoas e ratos e bichos. Bichos, eu vi, bicho gato e bicho rato e bicho homem também. A água não para e tinha fotos e roupas espalhadas. Árvores e barrancos, eu vi, vi tudo. Mas acho que tinha um abraço, vi reencontro, mas vi desespero e tinha água. Tinha lágrimas. Eu vi dor e sinto. Sinto lágrimas. E tinha, tem muita água e sede. Era um papel de bala, papel de carta e papeis em geral, todos molhados e perdidos de seus donos. Molhado, tudo molhado e tinha sujeira também. Tô com medo e tô cansada. Eu vi muita coisa e tinha muita água. Eu vi chuvendo, ainda vejo.E tinha lama e sujeira e pessoas e muita, mas muita água Eu vi morte.
*Tudo isso para lembrar dessas chuvas que estão destruindo tantas casas e tantas famílias. Deixo aqui a minha tristeza, com o meu texto.

25 de novembro de 2008

Voltamos ao ano de 2006

Ah o ano de 2006, tantas histórias e casos engraçados. Para começar tinha uma turma de quase dez pessoas, fora os agregados que apareciam. Desta pequena turma, mais conhecida como ‘parentes de deus’ (porque simplesmente estavam em todos os lugares ao mesmo tempo), formou um caso interessante de ser analisado por um psicólogo, ou melhor por um psiquiatra.

O mais estranho era que tinha números idênticos de homens e mulheres nesta turma. E não sabemos o porquê, todos resolveram começar a ficar uns com os outros ao mesmo tempo. Então se formaram os casais. Os mais sérios com pessoas sérias (se isso fosse possível), os mais perturbados com pessoas perturbadas (era o que mais aconteceu), e não contente tinham alguns que nem combinavam. Tinha casal que não conversava sério nem 3 minutos.

Agora o detalhe que ninguém imaginava... todos moravam juntos. A casa tinha porteiro e tudo, na verdade no começo da amizade a casa estava boa, precisando de uma reforma, mais isso era um pequeno detalhe. Quando resolveram reformá-la, o porteiro surgiu e abria clandestinamente a praça. Sim, a cada de todos era na PRAÇA.

Durante a reforma da nossa casa, lugares não faltaram para serem freqüentados. Tinha gente que devia ter caso com o dono do bar, porque todo dia era a mesma coisa: VAMOS PARA O TIPILINHA? Ninguém agüentava mais. Tinha as barraquinhas, o mirante, o breguete vários outros lugares que começaram a serem freqüentados pelos ‘parentes de deus’. Quando acontecia algo que não era planejado, alguém gritava: SE TIVESSEMOS NO TIPILINHA NADA DISSO TINHA ACONTECIDO.

A praça ficou pronta, ninguém gostou da reforma. Os ‘parentes de deus’ terminaram os relacionamentos, como de costume todos ao mesmo tempo. E cada um foi para um lado e se separaram. QUÊ, SE SEPARARAM??? Não, estou apenas brincando. Todos continuam amigos, mais alguns se casaram com outras pessoas, outros estão mais juizados e assim vai. Mas pode ter certeza que este ano entrou para a história, isso só pode ser confirmado por eles.

24 de novembro de 2008

Virgindade: Tabu Ainda Existe no Século XXI


Decidi falar nessa postagem sobre a virgindade. Fico perplexa como em pleno século XXI ainda existam indivíduos e até culturas de alguns povos que ainda acreditem que uma mulher precisa ser virgem para ser uma boa esposa. Já fizemos de tudo para sermos reconhecidas como indivíduos comuns, com os mesmo direitos e deveres masculinos; até sutiãs queimamos em praça pública! O que mais teremos que fazer?

A escolha de ter ou não uma relação sexual antes ou depois do casamento é algo pessoal, que não deveria ser assunto de qualquer tipo de legislação. Sei que tratar esse tipo de assunto com entidades religiosas é algo muito complexo, que pode destruir o sentido de existência de uma seita ou religião. O que me fez refletir sobre esse assunto, foram duas reportagens que foram publicadas na web nas últimas semanas.

No primeiro caso, uma escocesa de 105 anos, afirma que a fórmula para viver tanto tempo é a virgindade. Segundo Clara Meadmore, "Sexo envelhece". Para essa "senhorinha" é um orgulho ainda ter cabelo e não precisar de dentadura. Realmente, admiro a saúde de Clara e me impreciono com o fato dela não usar dentadura. Mas, será que ela realmente usufruiu de tudo que a vida e a saúde pôde lhe proporcionar? Só o fato dela se gabar da virgindade já me parece algo a se analisar... Que ela seja virgem, legal, a opção é de cada pessoa com seu próprio corpo. Mas a partir do momento que ela se sente um fenômeno por ser virgem na velhice, me parece algo estranho. Quem não sente falta de algo, nem perde o tempo se lembrando do que fez ou não fez. Vejo nessa situação alguém que passou a vida na solidão, que afinal, ela mesma disse que nunca teve tempo pra ter relacionamentos longos e muito menos chegar ao casamento. Não quero ficar solteira por falta de tempo... se for o caso, que seja por vontade própria!

Desde que o mundo é mundo, cientistas e leigos tentam explicar o que deve ser feito para se alcançar a longevidade. Eu, particularmente, não estou nem pensando em "partir desta para uma melhor" tão cedo. Ainda tenho muito por fazer! E preciso estar MUITO viva pra colocar isso em prática!

O segundo caso e mais estranho para os "nossos tempos" é na França, onde um tribunal anulou um casamento pois a noiva não era virgem. O noivo, um francês convertido ao islamismo, resolveu anular o "casório" após descobrir que a esposa havia mentido sobre suas experiências sexuais. Pensando no que vivemos no Brasil, acho uma bobagem a mulher mentir sobre esse tipo de coisa. Se o cara não aceita a condição da namorada, o problema e dele e parta pra outra! Mas realmente em um país onde há leis desse tipo, deve ser difícil para uma mulher agir como nós provavelmente faríamos aqui.


O que é mais difícil de entender é por que nós mulheres somos tratadas de forma tão diferente dos homens ainda hoje. Sinceramente, não consigo imaginar o que teremos que fazer para alcansar a igualdade tão desejada!

20 de novembro de 2008

História de Smiri


Durante o tempo em que se conheciam eles tiveram muitos altos e baixos. Teve época em que a amizade era perfeita e não faltava mais ninguém no mundo. Outros dias eram inimigos mortais, daqueles que nem se olhavam direito. A maioria das vezes se você apostasse que ela era a causadora das confusões, você acertaria. A pequena achava problema em tudo e, normalmente, onde tinha problema, para ela era algo normal.

Se viram pela primeira vez em 2000 ou por volta disso. A moça ainda andava mal arrumada e ele ainda era aquele menino acanhado. Eles eram vizinhos, mas não se viam muito. Até que ele tentou: pedia outro amigo para chama-la até a garagem para brincarem. No começo ela foi, mas como lá eles não conversavam com ela, resolveu não descer mais. A pobrezinha nem entendia que o menino era muito tímido para isso.

Quando começaram a estudar juntos a moça tinha apensa 14 anos e ele acabara de completar 15. Ela era conversada, menina esperta e alegre. Ele continuava acanhado e conversava pouco, mas sempre muito inteligente. Aos olhos dela, ele era um vizinho bobo. É claro que não é tão relevante, mas na sala de aula o rapaz gostava de física e de desafios e ela não, ao contrário, odiava contas e exatidões. Queria sonhar, a menina. Tanto quis que se destacou nas matérias inversas as dele, ela gostava mesmo de português, literatura e filosofia.

Foi um amigo em comum que, naquele ano mesmo, que os fez conversar. Ele achava um absurdo vizinhos que estudavam juntos, moravam no mesmo prédio, inclusive um no quinto andar a outra no sexto andar e tinham famílias que conviviam bem, não serem amigo! Eram muitas coisas em comum para não existir uma amizade. O amigo só tinha boas intenções, mas não sabia que de coisas iguais os dois só tinham isso. Alías, tempos depois, o rapaz dessa histórias falou para a moça: " a diferença é o que temos em comum". A moça se emocionou.

Pois bem, voltando ao amigo que falou para a moça que eles tinham que conversar. Ela, que achava seu vizinho bobo, aceitou o desafio. E porque não? Tinha tudo para ser engraçado. Começaram então a trocar bilhetinhos. Sempre partindo das atitudes da moça de 14 anos, que era pra frente mesmo. Se eu tivesse que compará-la com algum personangem de livro, certamente seria com a Isabel do livro "A faca de dois gumes", de Fernando Sabino.

Então começaram a conversar e, desde então, tiveram muitos altos e baixos. Mas se quer saber mais, espere até quinta! (parece propaganda neh?! rsrs)
xD

18 de novembro de 2008

Vai boba... acredite em contos de fadas

A vida é assim, tem vez que acontecem coisas boas e ruins. As boas a gente fica feliz e acha que tudo ta certo. As ruins a gente ignora... Não pelo contrário é ai que a gente mais pensa. Pode ser uma briga com os amigos, uma decepção amorosa ou um cupido burro. Um maldito cupido burro que quer aparecer para a galera. Vai gostar de ser aparecido.

A história de hoje começa há dez anos com uma garotinha inocente que só queria brincar de Barbie. Ela não conversava, era quieta, tinha medo e era a inocência em pessoa, até que um dia viu a vida mudar na sua frente. Ela foi pedida em casamento e boba com o fato, nem respondeu. Com isso, cresceu com esta idéia na cabeça e ficou pasma em ver que a vida não era fácil assim.

Com o tempo resolveu aproveitar. Encontrou pessoas que não eram tão sérias assim e gostou do modo de viver. Levou a vida na mais pura festa e alegria, mas não se esqueceu da responsabilidade. Maturidade que adquiriu ao sair de casa cedo para viver seu objetivo de crescer. Diante de acertos e erros, choros e alegrias, ela se sentiu feliz por ver que não tinha feito nada de errado e não mudaria aquilo por nada.

Os amores... Continuavam a mesma coisa, com o mesmo cupido atrevido. Em uma dessas atrocidades que ele faz, a menina que foi pedida em casamento há algum tempo atrás se viu diante da notícia: seu ‘marido’ iria realmente se casar. Sem saber o que fazer ela aproveita a viagem que faria e resolve esquecer aquele pequeno detalhe. Na viagem descobre a pessoa que faria isso mudar, e que a dor não seria a mesma com tanto carinho.

Mais um fora do cupido estúpido.

A carinha de anjo e os detalhes que só ela gostava e estavam presentes em uma única pessoa, desapareceu em semanas. Inconformada, tentou ainda reverter às coisas e mudar a situação, mas não conseguiu. O máximo que teve foi uma dor de cabeça e a raiva subindo pelo corpo. O que ela fez??? Resolveu cuidar da sua vida e esquecer este cupido inútil. Agora ela faz as coisas pela razão e não pelo coração. Se algo acontecer não será planejado e sim inevitável.

17 de novembro de 2008

Continuação da História Sem Fim


... Eles saíram juntos. Não era a primeira vez, desde que se conheceram a tempos atrás. Mas era a primeira vez, desde que se tornaram pessoas diferentes. Agora, Ele não tinha mais aquele ar de "sou o máximo" diante dos olhos dela. Tinha uma aparência mais madura. Sabia conversar sobre diversos assuntos. Era generoso e atraente. Naquele momento, Ela deixou de ser uma aposta que deveria ser vencida a qualquer custo. Era agora um desejo a ser saciado.


Esses sentimentos, estavam sendo guardados "à sete chaves" dentro coração de cada um deles. Passaram ótimos momentos juntos aquele dia. Chegando em casa, Ela só pensava como Ele tinha mudado. Em nenhum momento tentou beijá-la... é, Ele estava transformado! Mas, e agora? Agora Ela é quem desejava aquele homem. Queria ser tocada com aquelas mãos grandes. Ela sabia que com um leve toque conseguiria prendê-la para sempre junto de si.


Ele também pensou muito durante a noite. Aposta? Que aposta, que nada! Aquela mulher não era um jogo. Ela tinha um coração... E como Ele desejava conquistar aquele coração!


Os dois se telefonaram durante toda a semana e marcaram outro encontro. Sairíam pra dançar. Mas antes foram comer batatas fritas e beber um Chopp. Eles mal haviam "mexido" na comida e, quando menos esperavam o primeiro beijo aconteceu. Foi um beijo delicioso, que os deixou de pernas bambas. Só não mais perfeito, porque foi interrompido por um funcionário do shopping que perguntou se poderia retirar a mesa. Ela estava tão tonta com tudo aquilo, que apenas foi capaz de responder: sim! Pois é... não dava pra raciocinar naquele momento. O que eles mais queriam eram dizer para o homem: "SAI FORA!"


Foram dançar em um local perto dali. Foi uma noite perfeita! De lá pra cá, já se passaram mais de três anos. Os melhores anos de suas vidas! Claro que os problemas existem para qualquer casal. Chegaram a se separar por uns tempos. Mas, descobriram com os erros e acertos, que o amor não estava longe dalí. Estava a todo tempo muito próximo. Só precisava ser enchergado com os olhos do coração!

15 de novembro de 2008

Senta que lá vem história

Hoje como havia dito na semana passada vou começar a contar umas historinhas amorosas onde qualquer coincidência é mera ficção..

Uma linda menina morena, alta, magra, olhos reluzentes, cabelos esvoaçantes e uma boca muito carnuda (UAU!!! é quase uma mistura de globeleza e Angelina Jolie), conheceu um garoto, que era meio  desprovido de qualquer beleza que tenha sido distribuída entre os mortais. De primeiro instante o sentimento da moça ingênua foi de total reprovação em relação a ter algum envolvimento com o sujeito, tanto que a vergonha na primeira vez que ficaram a impediu de andar com a cabeça erguida diante de quem ela conhecia. Afinal poderiam dizer: “essa menina só pode tá com problemas sérios de visão”.

Só que com o tempo o garoto esquisito conseguiu conquistar o coração da “donzela” (aposto que adoraram a palavra donzela), e ela se viu diante do famoso pagar língua. O que ela tanto desdenhava agora era seu namorado mais lindo, alto, moreno, cabelo bom de pegar, e o melhor de tudo, motorizado.

O conto de fadas tava perfeito, mas, antes de completar o primeiro mês de relação veio a primeira traição do “patinho feio”, e o pior em pleno carnaval. Mas, a mocinha muito da apaixonada acreditou que não tinha nada haver, e resolveu continuar. Passado uns 2 meses, novamente mais tentativas de traição, sem contar as que não foram do conhecimento dela. A bobinha sempre perdoando e pedindo para que o cachorro não terminasse o relacionamento. Que cá entre nós, que relacionamento? Só se for dela com ela mesmo, e dele com as piriguetes. 

A menina ainda agüentou por algum tempo todo aquele transtorno na sua cabeça, que a cada dia ganhava mais proporção (eram os ditos chifres que começavam a brotar). Mas ela começou a perceber que tinha que mudar suas atitudes, porque o rapaz foi pro exército, e com isso arrumava mais uma desculpa para sumir e aparecer apenas quando estivesse com falta daquilo, que prefiro nem comentar.

Em uma festinha junina de escola, em que o babaca do seu namorado foi se apresentar em uma quadrilha, ela reencontrou com um ex-amore, e naquele mesmo dia a moça começava ir à forra. Naquele dia não deu nem um selinho em seu namorado, mas, no ex deu beijos de cinema ( que amasso!), e ainda se encontraram para um novo remember. Entretanto a bobinha trazia um peso na consciência por dar o troco com a mesma moeda.

No sexto mês de namoro o conto de fadas já tinha virado uma tragicomédia. A garota recebeu em sua casa a visita do seu primeiro namorado, tudo isso na mais pura amizade. Mas, a sua adorada cunhadinha, aquela com ela mais se identificava na família do seu inocente namorado, família esta que era maravilhosa na visão da menina, não viu esta visita com os mesmos olhos e o namoro chegou ao fim sem ao menos haver uma conversa entre o soldadinho do exército e a corna apaixonada. Com isso a moça foi sofreu, penou, chorou e adoeceu, passou por tudo que podia e não devia. Só que mesmo assim ainda arrumava algumas boquinhas para beijar, e alguns piriguetos para namorar.

Entretanto, o soldado não largava o osso, a mocinha passou a ter um papel de amante, essa relação de amor, sexo, ódio e mentira durou quase 3 anos. Até que o tempo foi tampando um buraco e dando entrada para outros amores. E garoto parece que agora se acertou com uma outra “moça de família”. Diria que é um par perfeito, pois aprenderam a conviver com os chifres. Acharam melhor seguir os seguintes ditados: “Chumbo trocado não dói”ou “O que os olhos não vêem o coração não sente”. (Vai entender os corações dos enamorados).

E a mocinha depois disso....EPA!!! Isso já é uma outra história que quem sabe te conto na próxima. 

13 de novembro de 2008

Um momento de Smiri


Enquanto andava, ela ouvia o tilintar do colar batendo no botão de sua camisa. No primeiro momento não se incomodou, ao contrário, achou graça. Mas a medida em que o caminho se prolongava, a menina começou a ficar irritada com o barulho. Segurar o colar não adiantava, pois a pequena não tinha paciência suficiente. Também não queria tirá-lo, depois de tanta indecisão para escolher a melhor roupa, achou que ele dava o toque que faltava no seu visual. Naquela hora não podia imaginar que ele fazia um som chato ao se encontrar com o botão da camisa branca. Tentou se distrair cantarolando uma música qualquer e nada. Tentou prestar atenção nas paredes pichadas, como de costume, e nada. Nem o chão irregular, no qual ela gostava de pular de um lugar para o outro, ajudava. Então teve a brilhante idéia de diminuir o passo, mas logo a discartou, tinha pressa. Junto com o colar tilintando no botão da camisa, notou seu coração acelerado ao se lembrar que perto dali tinha um rapaz esperando por ela. A menina não sabia, mas de onde estava, ele também se incomodava com a pressa do próprio coração.

12 de novembro de 2008

O Início da História sem Fim



As vezes penso nas voltas que a vida pode dar. Algumas histórias de amor são tão complexas e ao mesmo tempo tão bonitas. Essa que contarei não é diferente...


Antes, uma estudante de ensino médio cheia de sonhos, mas que no fundo só pensava em praticar esportes e passar de ano. Não tinha muitas preocupações com o futuro, mas vivia intensamente o presente. Era muito centrada no colégio, apesar dos problemas com a área de exatas. Isso as vezes dava um ar "puritano", mas tudo bem... ela não estava naquele lugar para aparecer.


Acontece que em meio as aulas de educação física, que nesse caso eram praticadas com os meninos, já que as garotas eram um tanto quanto "frescas", surge um garoto irresponsável e que se acha o máximo. Ele matava aulas teóricas de sua turma para participar dos jogos de basquete em que nossa personagem estava. Quero frisar que o fato das "matanças" de aula não tem ligação com a garota, e sim com a sede de jogar basquete que esse garoto tinha.


Quando os dois se encontraram pela primeira vez, a cena foi bastante engraçada. Ele (com aproximadamente 1,90 m de altura) foi fazer uma cesta de enterrada. Ela (com menos de 1,60 m de altura) achando que conseguiria pará-lo naquela jogada. O resultado não poderia ser diferente. Ele pendurado na cesta e Ela desesperada achando que ele cairia por sobre sua cabeça.


Esse episódio deu início a muitas brigas que duraram aproximadamente dois anos, mas, claro, com alguns momentos de amizade, afinal, os dois não eram assim tão incompatíveis.


Um amigo em comum, vendo que não seria fácil unir esses dois, resolveu propor uma aposta: Ele teria que conquistá-la. Como o garoto se achava o melhor, pensou que seria fácil e começou as investidas. Incontáveis investidas sem sucesso. Ela não se interessava por Ele, e não "queimaria seu filme" beijando-o. E também, Ela nunca gostou de garotos que se acham...


Ela formou, estava estudando para o vestibular e cursando teatro. Ele estava terminando o ensino médio. Um dia, Ela resolveu convidá-lo para assistir sua apresentação teatral. Ele que não quis assumir que não gostava desse tipo de arte, acabou inventando uma desculpa qualquer e não compareceu.


Pouco tempo depois Ele resolveu ligar para a garota e se redimir. Para oficializar as desculpas, Ela aceitou um convite para sairem juntos. Esse foi o início da verdadeira história do nosso casal. História essa que será terminada na próxima segunda-feira...

11 de novembro de 2008

Mudanças para refletir

Tem coisas que acontecem por acaso e a gente nem repara no que pode realmente significar. Fatos pequenos, mas que tomam uma proporção enorme visto de ângulos diferentes. Não é por isso que uma amiga minha sempre diz: “Não podemos deixar de fazer as coisas pensando no que pode ou não acontecer”.

Pois é, sei muito bem disso. Há quase um mês atrás estava presente em um dos melhores sonhos da vida. Tinha voltado a perceber que não podemos deixar de sonhar, mas este sonho não foi tão bom assim. Uma simples atitude que pode atrapalhar uma história de quatro meses. Como uma pessoa pode mudar de uma hora para outra? Quer dizer de um dia para o outro. Este momento foi tão esperado, foi tão planejado, que não podia dar errado, mas deu.

Nestas horas a gente pensa e avalia a situação. E mais uma vez, faz o que jamais faria antes, toma atitudes para mudar a vida. Sim, atitudes. Você percebe que se as coisas têm que tomar proporções diferentes, rumos diferentes. Nestes rumos decidi pular fora e partir para outro. Partir para uma vida que podem ter problemas, confusões, conflitos, mas não importo estou curtindo e me divertindo. E foi a melhor coisa que fiz, reparei que atitudes que queria com um, tenho com outro. Que histórias, como diria minha amiga mais uma vez, começam assim do nada. De um simples acontecimento que tomou conta deste ano, o ano de 2008.

Fico feliz que o 2008 esteja acabando, mais feliz ainda por saber que as coisas aconteceram de modos que não posso reclamar. Porque eu continuo vivendo, continuo aprontando e curtindo cada minuto da minha vida.

10 de novembro de 2008

Segunda feira

"Segunda feira é só história pra contar", já dizia a letra de uma música. As vezes acho que o silêncio é a melhor de todas as respostas. Me pergunto porque as pessoas se sentem tão superiores se no fundo são tão pequenas. A necessidade de provar que é melhor que alguém na maioria das vezes faz com que você acabe deixando de lado alguns valores, se é que algum dia chegamos a tê-los. Mas enfim esse foi um desabafo de um acontecimento do fim de semana. Engraçado que a pessoa que mais me oferece e divide comigo seus melhores conselhos, nem sempre consegue ser entendida por todos. As pessoas só existem nas nossas vidas pra agregar valores, somar e multiplicar coisas boas, e nunca subtrair ou dividir. Quando isso ocorre a melhor coisa é cortar o mal pela raiz. Por que grandioso não é o ato de perdoar, grandioso é o ato de aprender com o erro dos outros. Enfim por mais que critiquem, que falem sei que pra fazer parte da minha família, não precisa ter conta sanguínea, por isso que a cada encontro, cada palavra dita, cada conselho, respeito e admiro cada vez mais essas pessoas que eu escolhi pra somar e triplicar valores na minha vida fazendo parte da minha verdadeira família.

7 de novembro de 2008

História da Semana

Ai que difícil escrever o que todos podem ler, mas vamos lá!

Primeiro queria deixar bem claro que sou uma mocinha muito ajuizada e já tô cansada de receber a palavra juízo como conselho dos outros. Vou começar achar que isso é algo de beber ou comer...As pessoas fazem uma imagem de mim, que acredito que elas estejam completamente enganadas. Eu não sou tão “piriguete” como todos acham, sou muito responsável, com a diferença que gosto de curtir enquanto ainda posso.

Na verdade queria uma relacionamento normal como minhas amigas, entretanto se fosse normal acho que não seria eu. Essa semana completei 22 aninhos de pura alegria e energia. O meu niver teve pra mim um ar de cansaço ou quem sabe de solidão, pois não sei porque, mas pra mim a cada ano quero comemorar mais ainda a data em que nasci. Adoro festejar esse dia e ganhar parabéns dos meus amigos, família e outros “indivíduos”, dá uma sensação de que a gente é querida ou melhor não caiu no esquecimento com o passar do tempo ou com a distância.

Mas nesse ano apesar dos parabéns me senti um tanto quanto sozinha, embora tenha sido cheio de surpresas como um telefonema de parabéns recebido de uma ex-sogra, a qual achei que não ia muito com a minha cara, até mesmo porque um filho dela é um bebê mal desenvolvido moralmente. Agora, uma surpresa entanto foi ter recebido um buquê inesperado, de uma pessoa a qual sempre achei meio desligado dessas coisas românticas. Só sei dizer que foi maravilhoso ver que pelo menos um carinho ele sente por mim, independente se for de amigo ou de algo a mais. Só sei que é muito boa a sensação de um gatinho e delicioso, cá entre nós, me esperar após uma segunda-feira de trabalho,com um presente que toda mulher adora ganhar de um homem. Foi muito fofo, né!?

Olha, abrindo uma aspas nesse meu texto, queria aproveitar e dedicar esse parágrafo a uma pessoinha, com jeito de adolescente mas com idade de mulher e dizer a ela que já está na hora de tomar algumas decisões na vida. Porque não dá ficar de estudante, ou de bar em bar, ou até mesmo se arriscando por uma paixonite mal declarada. Amiga, com muito respeito, tá na hora de assumir algumas responsabilidades que conforme os anos vão passando querendo ou não somos obrigados a acatar. E outro dá um chega pra lá nesse moleque que você gosta, porque senão percebeu, você deve se amar antes dele, então não se anule por isso. E vê se para de criar algumas historinhas, pois a sensação que isso passa é que de tanto afirmar algo, você passa acreditar nisso, e não tá sendo legal. Se te falo tudo isso é porque amigas tem que dizer a verdade, independente se isso vai doer ou não, e eu sou muito sincera para ficar medindo palavras ou rodeando em um assunto.

Agora voltando aos amores, queria contar um pouco de umas histórias de relacionamentos mal sucedidos de uma amiga minha, que de tão íntima seja a ser um clone. ( Tudo isso pra não dizer que são situações passadas por mim).
Mas acho que essa são histórias vão ficar só para a próxima sexta-feira...

6 de novembro de 2008

"Sonhar não custa nada, não se paga pra sonhar"


Com mais que o dobro de delegados que McCain, nós vivemos para ver o primeiro presidente negro dos EUA. Durante oito anos, sentimos o governo republicano sobre o mundo. Não é atoa que Obama ganhou tantos votos presentes, além dos votos de esperança de pessoas comuns e incomuns de outros países.

Eu não queria mencionar os negros, povo sofrido que há muito não sabia o que era uma vitória tão grande. Nem tão bem faria, se tentasse. Quando digo fazer bem, lembro-lhes do blog "O biscoito Fino e a Massa", que acompanhou com fidelidade as eleições nos EUA e postou sobre a vitória de um novo presidente naquele país e mais, um novo presidente negro, com classe.

Ele não começou como o padrão que você vai encontrar em outros blogs, inclusive nesse. Não, o blogueiro a quem me refiro, começou contando sobre uma conversa com uma negra americana. Não entrarei em detalhes, mas no fim da conversa ele se emocionou. Meu Deus, é normal.

Também me incluo na citação de Idelber Avelar, quando ele disse que, por ser atleticano, está acostumado a derrotas e, ao acontecer algo que você queria tanto e venceu, é de deixar louco. Algo sim, não é só alguém. Não foi só Obama, mas um mundo. No dia 4 de novembro eu não chorei, mas me arrepiei e arrepio até agora só de pensar no curso que a história pode tomar.

Não foi a vitória de um homem, foi a vitória de esperanças, a vitória de um sonho.

2 de novembro de 2008

Por que tu choras?

Diante de ti, presente está a mulher que te amou. Amo-te como nunca amaste ninguém. Amo-me como nunca amaste alguém. Porque, sem mim, tu não vais ter ninguém para adorar. Beijo-te como se fosse o último segundo. Último em minha vida e tu sabes que não sinto medo de enlouquecer. Beija-me como se fosse a primeira em tua vida. Eu seria a primeira e a que sempre vai estar em tua vida. Tomo-te como um dia ensolarado, numa ótima sensação de que tu estas ao meu lado. Toma-me como uma água a saborear porque sem ela e tu nao sei se posso continuar a viver assim.

Amarro-te em meus sonhos e não quero acordar para a realidade. Amarra-me como sempre pensaste. Eu sempre e sempre vou dedicar à minha vida à tua. Encho-te de carinho e gratidão. És a única solução para tanta solidão. Encher me de amor, e o único presente que tu podes me dar. Olho-te como forma e perfeição. Olhe-me como nunca olhaste ninguém antes.

Adoro-te como brisa no luar, que nos ilumina a noite toda. Adoro-te como forma de amar para toda a eternidade. Venero-te como chocolate quente, em dia frio. Venero-me como um pássaro a voar, que vai a teu encontro aonde quer que te estejas. Admiro-te como o príncipe em meu destino. Admiro-me como a principal imagem em tua face, em tua vida.

Enlouqueça te com o medo de perder e nunca mais me ter. Enlouqueço-me como o vento a soprar que nunca te abandonou. Estranho como tu estás distante e não percebes que eu te quero. Estranho-me como tu morres de ciúmes e nunca demonstras. Percebe a vida que tu podes ter a meu lado. Percebo que não existo sem ti em lugar algum. Impedi-te de amar. Impedi-me de chorar. Caminha-te em minha direção.

Porque, sozinho, tu não estás. Então...
Por que tu choras?

30 de outubro de 2008

O início

Era uma vez, no quinto período de jornalismo, cinco garotas comuns e nem tão íntimas assim.

Uma era (ou parecia) um anjinho. E não só o cabelo dourado e de cachinhos, nem mesmo o jeito meigo e pequeno de ser. Mila ria de tudo. E quando digo tudo, não estou exagerando. Mas tinha algo que poucos entendiam, parecia que a doce Mila, nasceu com um celular grudado na orelha.

Tinha também a espivitada. Em suas roupas, um ar de sedução. E não eram só as roupas. Mag, aquela mais corajosa. Moça sem papas na língua e que fazia primeiro para depois pensar.

A próxima que quero lhes apresentar, era a mais velha de todas. Mas idade não quer dizer muita coisa, né?! Jana parecia a mais nova. Filha de todas, ela tentava disfarçar. Usava de vários recursos, palavras rebuscadas e ar de "sou séria".

E tinha outra, essa sim, era séria. Ok, estou exagerando novamente, nem tão séria assim. Mas a pouca responsabilidade que lhe sobrava era usada corretamente (principalmente contra a amiga citada anteriormente). Thata era a esportista, além de ser a típica mineirinha.

E por fim a última, mas não menos importante. Sasá, a menina que adora a cultura japonesa. Ela era a menor de todas, mas com um coração do tamanho do universo. Aquela que tinha uma piadinha para tudo (nem sempre apropriada).

Ninguém sabe como (acho que nem Deus. Será?) elas se uniram. Hoje, décadas depois, no sexto período (o que é? eu faço é jornalismo e não matemática!), elas são muito amigas e confidentes. O ponto de encontro é um restaurante, próximo a faculdade. A bem da verdade, tenho que dizer: um dia elas serão expulsas daquele lugar. O porque? A resposta fica para uma outra conversa...