20 de novembro de 2008

História de Smiri


Durante o tempo em que se conheciam eles tiveram muitos altos e baixos. Teve época em que a amizade era perfeita e não faltava mais ninguém no mundo. Outros dias eram inimigos mortais, daqueles que nem se olhavam direito. A maioria das vezes se você apostasse que ela era a causadora das confusões, você acertaria. A pequena achava problema em tudo e, normalmente, onde tinha problema, para ela era algo normal.

Se viram pela primeira vez em 2000 ou por volta disso. A moça ainda andava mal arrumada e ele ainda era aquele menino acanhado. Eles eram vizinhos, mas não se viam muito. Até que ele tentou: pedia outro amigo para chama-la até a garagem para brincarem. No começo ela foi, mas como lá eles não conversavam com ela, resolveu não descer mais. A pobrezinha nem entendia que o menino era muito tímido para isso.

Quando começaram a estudar juntos a moça tinha apensa 14 anos e ele acabara de completar 15. Ela era conversada, menina esperta e alegre. Ele continuava acanhado e conversava pouco, mas sempre muito inteligente. Aos olhos dela, ele era um vizinho bobo. É claro que não é tão relevante, mas na sala de aula o rapaz gostava de física e de desafios e ela não, ao contrário, odiava contas e exatidões. Queria sonhar, a menina. Tanto quis que se destacou nas matérias inversas as dele, ela gostava mesmo de português, literatura e filosofia.

Foi um amigo em comum que, naquele ano mesmo, que os fez conversar. Ele achava um absurdo vizinhos que estudavam juntos, moravam no mesmo prédio, inclusive um no quinto andar a outra no sexto andar e tinham famílias que conviviam bem, não serem amigo! Eram muitas coisas em comum para não existir uma amizade. O amigo só tinha boas intenções, mas não sabia que de coisas iguais os dois só tinham isso. Alías, tempos depois, o rapaz dessa histórias falou para a moça: " a diferença é o que temos em comum". A moça se emocionou.

Pois bem, voltando ao amigo que falou para a moça que eles tinham que conversar. Ela, que achava seu vizinho bobo, aceitou o desafio. E porque não? Tinha tudo para ser engraçado. Começaram então a trocar bilhetinhos. Sempre partindo das atitudes da moça de 14 anos, que era pra frente mesmo. Se eu tivesse que compará-la com algum personangem de livro, certamente seria com a Isabel do livro "A faca de dois gumes", de Fernando Sabino.

Então começaram a conversar e, desde então, tiveram muitos altos e baixos. Mas se quer saber mais, espere até quinta! (parece propaganda neh?! rsrs)
xD

4 comentários:

Mila disse...

Legal essas histórias que escrevemos, né?! Essa sua é muito boa! Quero ler a continuação!

Bjinhos!

Jana disse...

Q história linda Smiri....quem são esses personagens akkakakaa to brincando essa história nunca vai ter fim.....Sabe pq? Pq história sinceras e felizes são pra sempre..Pelo menos é o que eu espero q aconteça com vcs!!!!! Grande Bjo

May Horta disse...

Essa é um história muito bonita...
E eu, talvez, pude ver de perto algo "parecido" acontecer!

^^

Gosto muito desses personagens... Acho que como irmãos pra mim (será, Mamara? xD)!

Beijos! O blog ta bombando!o/

Daniel Lima disse...

Aham...!
engraçado... que acho q tbm conheço um povim ai q aconteceu a mesma coisa...
avisa pro carinha dessa sua historia... pra ele ter paciencia ai e esperar.. pq no final sempre vale a pena ta?! xD
te amo smiri!
beijooos!